armadilhas do progresso


 
Chega a primavera e com ela a segunda fase do projeto Barro Branco Sonoro. Após 90 dias de registros sonoros contínuos durante o inverno e uma pré-seleção de arquivos é hora das intervenções e tratamentos sonoros em estúdio.

Dando sequência as postagens dos assuntos que inspiram esse projeto, abrimos para uma reflexão sobre o tema “progresso”. Na primeira fala do documentário “surviving progress”, o escritor do livro “a short history of progress”, Ronald Wright”, criador da expressão “progress trap”, em português “armadilha do progresso”, diz:

“Ao definir progresso, eu penso que é muito importante fazer uma distinção entre o bom progresso e o mau progresso. Eu quero dizer que as coisas progridem no sentido em que elas mudam. Tanto na natureza, quanto na sociedade, parece haver uma clara tendência em relação ao aumento de complexidade como processos de mudança . Acabamos nos iludindo de que essas mudanças sempre resultam em melhorias, do ponto de vista humano” (1)

 

(1)    Surviving progress, Roy, Mathieu e Crooks, Harold; 2011. ”In defining progress, I think it’s very important to make a distinction between good progress and bad progress. I mean, things progress in the sense that they change. Both in nature and in human society, there appears to be a clear trend towards increasing complexity as change proceeds. We end to delude ourselves that these changes always result in improvements, from the human point of view”.

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